sexta-feira, 10 de outubro de 2008

O touro e a bolsa

Mercados financeiros em todo o mundo reagem como um animal em fúria à ineficiência da gestão americana.

Ficou fácil entender porque o símbolo de Wall Street é um touro!
Símbolo, aliás, bem adequado: o nome da escultura feita pelo nova-iorquino Arturo di Modica é "Charging Bull" (ou “touro em ataque”, em português).

Até o momento, foram mais de 19 bancos que quebraram nos Estados Unidos e 5 na Europa. Alguns deles serão comprados por valores muito abaixo do que valem. A “farra” do crédito fácil e ilimitado está tendo um fim trágico.

Mas será que esta historia já acabou? Para alguns, setembro de 2008 está sendo mais devastador e será tão inesquecível quando foi setembro de 2001.

Só que desta vez existe um Bin Laden em cada esquina e em cada parque americano. Alguns desempregados, morando dentro de carros e apenas com a roupa do corpo.

Eles são os tomadores de empréstimos que não honraram os seus pagamentos e transformaram as carteiras de crédito hipotecário na maior “massa podre” da história do capitalismo nos últimos anos.

Alguns analistas da crise dizem que ela é momentânea e que com a eleição do novo presidente e mais uns ajustes no sistema financeiro o mercado volta para a normalidade e a vida continua.

Outros, no entanto, defendem que este é o fim da supremacia econômica da América.

Quem viver verá.

Vamos em frente.

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