quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Este é um caso em que “menos é mais”.

Esta semana avaliei um mini notebook. Parece que há uma febre no mercado pelos minis.

Eles realmente são minis (o que eu avaliei tinha tela de 8,5 polegadas) e muito leves (1,2Kg).
O teclado (bem pequeno) e pouco ergonômico e a fonte de energia grande e igual a dos notes normais são os maiores problemas deste equipamento.

Usei para acessar a Internet e trabalhar com Word e Excel. O desempenho foi muito bom.

Talvez por um pouco de conservadorismo e resistência tenho evitado usar notebooks no meu dia-a-dia. O velho desktop com o teclado padrão e o vídeo de 17 polegadas (sou míope: boa resolução e fontes grandes são pré-requisitos importantes para conseguir uma boa produtividade) tem sido muito satisfatório.

Sofrer buscando adaptar-se a telas e teclados pequenos tem que ter excelente motivo. Se for uma questão profissional (um consultor, por exemplo, que precisa de um equipamento móvel para executar seu trabalho e não que fazer musculação a cada viagem) está explicado.

Ainda não é o meu caso.

Mas um grande número de pessoas tem optado pelo notebook na hora de fazer sua compra. Alguns citam como fator decisivo a facilidade de ter o equipamento em qualquer lugar, outros são seduzidos pelos aspectos estéticos. O preço já não um impeditivo. Os equipamentos ficaram muito barato nos últimos anos. Quem não busca configurações muito robustas e não está preocupado com marca encontra notebooks por valores em torno de R$ 1.500,00.

A mobilidade, com certeza, é a grande qualidade do mini notebook. Imagine-se em casa: poder levá-lo para a cama, sofá da sala e até ao banheiro (?!). Seduz os “plugados” mais fanáticos. E é por aí que os minis vão ganhar o mercado.

Apesar de todos os possíveis defeitos, eles são leves. Com um modem 3G de qualquer operadora de telefonia podem acessar a internet e fazer qualquer coisa (que um computador faz) em qualquer lugar.

Como dizia aquela antiga propaganda: “é hora de repensar seus conceitos” ou ainda “menos é mais!”.

Para mim acho que vai se aplicar aquela máxima: Notebook - um dia ainda você vai ter um!
Vamos em frente!