segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Tecnologia demais atrapalha?

Galvão Bueno, durante a transmissão do Grande Prêmio de Singapura, sai com esta:
“Amigos, tecnologia demais atrapalha!”

Durante a primeira corrida noturna de Formula Um, o acidente inesperado tirou todas as chances de vitoria de Felipe Massa. Segundo o site do Estadão “O problema aconteceu por que o painel de luzes, que na Ferrari substitui o "pirulito" usado pela maioria das equipes, mostrou "verde" antes que a mangueira tivesse sido desconectada e devolveu o piloto à pista de rolagem dos box em posição perigosa” .

Massa, que saiu na pole position, chegou em 13º, não pontuou e pode até perder o campeonato por causa deste erro.

A grande crítica era à troca do “pirulito” por um painel eletrônico. O erro foi do mecânico que apertou o botão na hora errada.

Para agilizar o processo de contratação de funcionários, no projeto de expansão da rede de lojas da empresa onde trabalho, foi selecionada uma ferramenta de colaboração chamada WEBEX. A ideia é nosso RH poder entrevistar candidatos em qualquer cidade do Brasil, sem custos de deslocamento e estadia.

O processo é simples: o candidato se dirige a um local que possua acesso à Internet e um micro com uma webcam (Lan House, cafeteria, escola, etc), recebe um convite de reunião e é entrevistado.

O nosso pessoal de RH, acostumado a processos presenciais de seleção, quebrou um belo paradigma e a tecnologia está permitindo que sejam selecionados todos os funcionários dentro do prazo e com um custo aceitável. É pura tecnologia e está ajudando muito.

Seu Galvão: Tecnologia só atrapalha se não for usada corretamente.

E... Vamos em frente.

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Os finais de semana de Inverno e o MBTI

São poucas as opções para os finais de semana com chuva no inverno de Porto Alegre. Eu sempre acabo ficando em casa em frente à TV.

Aqui no frio gaúcho se você não tem assinatura de televisão paga ou um bom estoque de DVDs não consegue sobreviver. Os shopping ficam lotados e fica difícil pegar um lançamento ou filme que você ainda não viu nas locadoras. Para completar, os programas que passam na televisão aberta são de doer.

Eu estava zapeando e parei em um dos canais do Telecine. Me chamou a atenção um filme antigo do Steve Martin. O título em inglês é “Parenthood” ( 1989 - em português o título não motiva e eu não assistiria: “O tiro que não saiu pela culatra”). O filme é sobre o dia-a-dia de uma típica família americana.

Em determinado momento do filme, Steve Martin (o pai) pede demissão do emprego porque está descontente, vai contar para esposa (eles já tem 3 filhos) e recebe a notícia que ela está novamente grávida.

O personagem não se sente confortável porque as coisas estão fora do seu controle, está em crise, não consegue fazer nada direito, só se dá mal, só reclama da vida e ainda, devido a gravidez inesperada da mulher, é obrigado a pedir para voltar ao antigo emprego.

Mas a cena que mais me chamou atenção foi da avó, personagem de Helen Shaw, uma velhinha simpática que, ao ver o neto deprimido e reclamando de todas as dificuldades que tem que enfrentar para criar os filhos e manter a família unida, resolve contar como conheceu o seu avô.

Ela se apaixonou pelo marido quando ele a levou a um parque de diversões e eles andaram na montanha russa:

- “A velocidade, aqueles altos e baixos, aquela sensação de medo e de alegria!” e completou: “para alguns não é divertido. Nem todos apreciam a montanha russa. Muitos só vão ao parque para andar de carrossel: mais lento, mais tranqüilo”.

Caiu a ficha para Steve: algumas pessoas convivem melhor com as mudanças, os “altos e baixos”, superam mais facilmente as adversidades e, em muitos casos, só se sentem felizes ( e se divertem) quando estão em um “grande agito”. Outras, como ele, precisam de controle, de uma vida calma, previsível, de equilíbrio e sofrem muito com qualquer alteração no seu meio.

O problema é que a vida está sempre nos testando (e as coisas nem sempre acontecem como a gente quer). Viver é um desafio constante.

E o personagem do Steve muda o seu comportamento ( o seu jeito de encarar os problemas) e consegue conviver melhor com as “loucuras” de sua vida.

Falando sobre as diferenças entre as pessoas e de como elas enfrentam a vida: participei esta semana de um treinamento sobre liderança e fiz o teste Myers-Briggs Type Indicator® (MBTI).

O texto que introduzia o assunto era: “O MBTI é uma ferramenta que possibilita identificar as diferenças e aproveitar ao máximo o que cada um traz de melhor para a sua equipe de trabalho e para a organização”. Fui direto para a wikipédia.

O teste foi criado por Katharine Cook Briggs e sua filha Isabel Briggs Myers (com base nas teorias de Karl Jung) e classifica os indivíduos segundo suas preferências. O conceito do MBTI é “Tipo Psicológico”.
A ídéia é que as pessoas acham certas maneiras de pensar e agir mais fáceis que as outras. O MBTI considera a existência de quatro pares opostos de maneiras de pensar/agir, chamados dicotomias (dimensões). As preferências são normalmente indicadas por letras maiúsculas que indicam cada uma destas quatro preferências, por exemplo: ISTJ - Introvertido, Sensorial, Racional (“Thinking”), Julgador. Quem quiser mais informações consulte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Mbti.

Estou longe de achar que questionário como este pode explicar o jeito de agir das pessoas. O ser humano é muito complexo e imprevisível.Mas, dentro do grupo que estava no treinamento o resultado do diagnóstico foi adequado e ajudou a entender alguns comportamentos ( meus e dos colegas). É um bom instrumento e pode ser um passo inicial para o auto-conhecimento.

Estou aguardando a chegada da primavera.

Vamos em frente!

Antonio Hermínio de Moraes

Achei muito legal este texto. Segundo o email, é da revista Veja e o autor é o Antonio Hermínio de Moraes:

'Se você ainda não sabe qual é a sua verdadeira vocação, imagine a seguinte cena:

Você está olhando pela janela, não há nada de especial no céu, somente algumas nuvens aqui e ali. Aí chega alguém que também não tem nada para fazer e pergunta:

- Será que vai chover hoje?

Se você responder 'com certeza'... a sua área é Vendas: O pessoal de Vendas é o único que sempre tem certeza de tudo.

Se a resposta for 'sei lá, estou pensando em outra coisa'... então a sua área é Marketing: O pessoal de Marketing está sempre pensando no que os outros não estão pensando.

Se você responder 'sim, há uma boa probabilidade'... você é da área de Engenharia: O pessoal da Engenharia está sempre disposto a transformar o universo em números.

Se a resposta for 'depende'... você nasceu para Recursos Humanos: Uma área em que qualquer fato sempre estará na dependência de outros fatos.

Se você responder 'ah, a meteorologia diz que não'... você é da área deContabilidade: O pessoal da Contabilidade sempre confia mais nos dados no que nos próprios olhos.

Se a resposta for 'sei lá, mas por via das dúvidas eu trouxe um guarda-chuvas': Então seu lugar é na área Financeira que deve estar sempre bem preparada para qualquer virada de tempo.

Agora, se você responder 'não sei'... há uma boa chance que você tenha uma carreira de sucesso e acabe chegando a diretoria da empresa.

De cada 100 pessoas, só uma tem a coragem de responder 'não sei' quando não sabe. Os outros 99 sempre acham que precisam ter uma resposta pronta, seja ela qual for, para qualquer situação.

'Não sei' é sempre uma resposta que economiza o tempo de todo mundo, e pré-dispõe os envolvidos a conseguir dados mais concretos antes de tomar uma decisão.

Parece simples, mas responder 'não sei' é uma das coisas mais difíceis de se aprender na vida corporativa.

Por quê? Eu sinceramente 'não sei'."

... Muito bom... Vamos em frente!