Toda vez que eu escuto alguém falar que o ótimo é inimigo do bom eu lembro de minha primeira viagem a Florianópolis.
Era 1988, eu tinha um Passat 77 e resolvi que iria conhecer as praias de Floripa! Acontece que o carro ( que já não era nada novo e não estava bem conservado) tinha uma tecnologia antiga e já no inicio da viagem teve problemas em uma válvula do radiador ( diagnóstico posterior do mecânico) que fazia ele aquecer acima do limite normal.
Era cancelar a viagem ou, de tempos em tempos, completar a água do radiador. A decisâo foi ir em frente.Fiz a viagem em 14 horas. Chegamos, curtimos as praias, consertamos a válvula em Floripa e a viagem de retorno foi em 10 horas.
Em relação a comunicação remota da empresa, o ótimo é inimigo do bom(e o ótimo é ótimo!). Buscar a melhor performance é o objetivo. Hoje os limitadores são a tecnologia e o preço ( o que se quer é ter nos locais remotos velocidades idênticas as da rede remota). Em termos de tecnologia, as rede metropolitanas com fibra ótica nas cidades e o WiMax - rede de alta velocidade wireless – para os locais mais distantes, são possibilidade futuras. Em termos de preço, que se observa com o correr do tempo, é uma redução no custo dos bytes transmitidos.
Mas o que se quer, e que nem sempre se pode pagar, é ter a melhor velocidade e performance (uma alternativa é buscar componentes aceleradores de rede).Efetuar upgrade nos links até o limite da capacidade ténica e financeira tem sido a solução. Uma velocidade maior sempre será melhor para quem usa, e a situação atual nunca é suficiente. O bom não é suficiente. Queremos o ótimo.
Alguns anos depois, consegui comprar um carro zero e a viagem inaugural foi novamente a Floripa. Levei 6 horas. O ótimo é ótimo.
* texto escrito em janeiro/2007 - ainda está valendo
sábado, 19 de julho de 2008
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